Foram aproximadamente 4 meses. Eu já te amava, já te venerava. Davas-me cor, os meus dias tornavam-se curtos, todas as horas tornavam-se segundos, todo o tempo do mundo era pouco. Deixaste-me dormir, descansar, não me chateavas, estávamos todos os dias juntos, sim eramos felizes. E de repente sem mais, nem menos, disseste-me adeus. Eu prometi-te amor eterno, e tu prometeste-me voltar. E já estas quase ai meu amor, Obrigada Verão.
Pessoas reclamam da sua vida, do seu corpo, a dizer "estou tão gorda(o)". Eu sinceramente não vejo o porque das dietas, será que é para quando uma porta da vida estiver fechada, e não encontrarem nenhuma janela aberta conseguirem passar pelo buraco da fechadura?! Com tantas bocas a passar fome, tu rejeitas comida por não gostar da tua imagem. O vosso problema não é a gordura, mas sim a futilidade !
-Ainda no outro dia eu a vi, ela estava linda. Nunca a vi tao feliz. Com o seu All Star rasgado, com as suas gangas desgastadas, o seu casaco vintage, a sua mala da Betty Boop, o cabelo de lado e entre passos apertados ela sorria. Ela sorria e por de trás daquela mania, eu sempre soube que existia uma enorme simpatia.
- ... -Eu não a consegui encarar por muito tempo, pois eu sabia que um dia ela fora minha, e eu... -E tu? -Eu deixei a partir, pois eu sabia que ela seria mais feliz. Ela ainda olhou para trás, ela ainda quis voltar mas eu não deixei. -... -Mas agora tenho um prazer enorme quando olho para ela, mesmo ainda não conseguindo a encarar, olha-la nos olhos. Mas não faz mal, porque agora sei que ela esta bem, esta acompanhada, esta a ser amada, esta com alguém que lhe sabe dar valor. Agora ao saber que um dia eu olhei para o espelho e a vi chorar dói, dói muito. Mas ainda bem que assim foi, pois essa "ela" já não faz parte da menina Izabela.